Tabela de calibração objetiva |
As tabelas objetivas são aquelas utilizadas na leitura de características mensuráveis, ou seja, que contém dados que podem ser medidos. Veja como cadastrar uma tabela de calibração de atributos objetivos:
1.Para incluir uma tabela de calibração deste tipo, acione a seta ao lado do botão e selecione a opção Objetivo. Para este tipo, então, preencha os seguintes campos da tela de dados que será aberta:
Sequência: Informe a sequência da tabela de calibração. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema conforme a ordem de cadastro, mas esse valor pode ser alterado. Tabela de calibração: Informe um nome para a tabela de calibração. Tipo de atributo: Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema, e indica o tipo da tabela de calibração em questão.
2.Na aba Geral devem ser informados os dados gerais sobre a tabela de calibração: Arredondamento: Informe a quantidade de casas decimais utilizadas para todos os valores da tabela de calibração. Este valor deve ser baseado na resolução do ativo. Probabilidade: Selecione o intervalo em torno do resultado da medição, com o qual se espera abranger uma grande fração da distribuição de valores, que poderiam razoavelmente ser atribuídos à grandeza sujeita a medição. Exemplo: para uma probabilidade de abrangência de 95%, espera-se que 95% das medições realizadas estejam dentro da faixa de incerteza do ativo. Definição da probabilidade utilizada na expansão da incerteza (utilizando Student). Leitura: Selecione em qual sistema de medição a leitura se baseará. Lembre-se que esta opção só é válida para grandezas variáveis: ▪Ciclos no sistema de medição a calibrar: O padrão apresenta a leitura fixa e os ciclos de medição são realizados no ativo que está sendo calibrado. ▪Ciclos no sistema de medição padrão: O ativo que está sendo calibrado contém a medida fixa e os ciclos são realizados no padrão. ▪Ciclos em ambos: As leituras são realizadas nos dois ativos simultaneamente. Resolução: Informe a resolução, ou seja, a menor leitura que se pode realizar no ativo. Acione o botão ao lado deste campo para aplicar o valor da resolução para todos os pontos da tabela. Vale a pena ressaltar que a resolução pode ser uma fração da indicação do ativo. Exemplo: uma pessoa mede uma determinada peça com um aparelho que possui divisão de escala de 0,01 mm (supondo-se a medida = 10,09 mm), podendo ainda a possibilidade de se estimar mais uma unidade dessa medida (por exemplo, 10,094 mm). Unidade de medida: Selecione a unidade de medida envolvida na calibração dos ativos desta configuração. Nr. replicações: Informe o número de ciclos de leituras a serem efetuados na calibração dos ativos desta configuração. Nr. replicações Schumacher: Informe o número de ciclos de leituras necessário para avaliar a tendência inicial, utilizada no cálculo da Frequência Schumacher. Este campo somente será apresentado se, nos Dados da calibração, tiver sido selecionada grandeza Invariável e se a opção Frequência Schumacher estiver selecionada. Exibir tabela no relatório: Marque este campo para que a tabela em questão seja apresentada nos relatórios da calibração. Faixa de medição: Informe o intervalo que indica a capacidade de medida do ativo. Este campo somente será apresentado se, nos Dados da calibração, tiver sido selecionada grandeza Variável. Faixa de trabalho: Informe o intervalo que indica a faixa de medidas que realmente é utilizada na organização. Este campo somente será apresentado se, nos Dados da calibração, tiver sido selecionada grandeza Variável. Valor nominal: Informe o intervalo que indica a faixa de medidas que realmente é utilizada na organização. Este campo somente será apresentado se, nos Dados da calibração, tiver sido selecionada grandeza Invariável.
3.Salve o registro após preencher os campos acima e preencha, também, os dados das demais abas.
4.Na aba Variável devem ser associadas as variáveis adicionais que serão medidas no momento da calibração do ativo. As variáveis exercem alguma influência sobre a calibração e, portanto, é necessário tê-las devidamente configuradas. Para isso, acione o botão e preencha os seguintes campos da tela de dados que será aberta:
Variável: Selecione a variável desejada. As variáveis disponíveis neste campo são cadastradas no componente SE Calibração, por meio do menu Configuração Variável. Entrada: Selecione a unidade de medida de entrada da variável. Saída: Selecione a unidade de medida de saída da variável. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema conforme a unidade selecionada na entrada, mas, poderá ser alterado. Caso a unidade de medida da saída seja diferente da unidade de medida da entrada, será necessário que a respectiva conversão de medidas esteja cadastrada no sistema. Tipo de variável: Selecione o tipo de variável que está sendo associado à tabela de calibração: ▪Constante: Selecione esta opção caso a medição seja efetuada por uma variável constante, ou seja, seu valor é inalterável. Ex: Pi = 3,14. ▪Input por ponto: Selecione esta opção caso a medição seja efetuada por variáveis em pontos diferentes de um mesmo ativo. Cada ponto, então, terá sua própria variável. ▪Input por leitura: Selecione esta opção caso forem efetuadas mais de uma leitura em um mesmo ponto, ou seja, a medição é efetuada várias vezes, podendo gerar mais de um valor distinto que, consequentemente, irá gerar uma variável. Após selecionar o tipo de variável, selecione o tipo de input: ▪Input manual: Selecione esta opção caso o valor da variável seja informado manualmente, ou seja, o usuário digitará diretamente o valor. ▪Input automático: Selecione esta opção caso o valor da variável seja calculado pelo sistema, com base em padrão, tabela e demais dados. Lembre-se que este campo estará desabilitado caso o tipo de variável for Input por leitura.
5.Na aba Equação auxiliar devem ser registradas as equações que auxiliarão ainda mais o usuário a obter o valor das leituras e o valor da incerteza nas fontes de incerteza. Para incluir uma equação adicional, acione o botão e preencha os seguintes campos da tela de dados que será aberta: Sequência: Número sequencial da equação. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema. Identificador: Informe o número ou sigla que identifica a equação auxiliar. Entrada: Selecione a unidade de medida de entrada do valor na equação. Saída: Selecione a unidade de medida de saída do valor na equação. Equação: Acione o botão para elaborar a fórmula da equação. Lembre-se que estarão disponíveis como variáveis todas aquelas informadas na aba Variável, além das equações auxiliares que tiverem a sequência menor que o registro em questão. Veja mais detalhes sobre como elaborar a equação na seção Montando equação.
6.A aba Modo de calibração somente será apresentada se a opção Coleta de medições tiver sido selecionada na seção Calibração Dados da Calibração. Nesta aba deve ser definido o modo como a calibração será efetuada. Para isso, preencha os seguintes campos: ▪Direta: Selecione esta opção para que a medição seja efetuada sem o uso de equações. ▪Com auxílio de equação: Selecione esta opção para que o usuário monte a equação que será utilizada na medição. Neste caso, informe um identificador no campo Saída e acione o botão para elaborar a equação. Serão utilizadas variáveis e equações auxiliares já registradas em suas respectivas abas. Veja mais detalhes na seção Montando equação.
7.A aba Incerteza do tipo B somente será apresentada se a opção Incerteza do Tipo B tiver sido selecionada na seção Calibração Dados da calibração. Acione o botão desta aba para associar as fontes de incerteza à tabela de calibração. Preencha os seguintes campos da tela de dados que será aberta: Fonte de incerteza: Selecione o nome da fonte de incerteza. Bloquear fonte de incerteza na calibração: Selecione esta opção para que o valor padrão definido no campo Valor da incerteza não possa ser alterado. Valor da incerteza: Selecione de que forma será calculada a Incerteza do tipo B: ▪Direto: Necessário apenas informar o valor numérico estimado da incerteza. ▪Indireto: Necessário acionar o botão e montar a equação que será utilizada para obter o valor da incerteza. Serão utilizadas variáveis e equações auxiliares já registradas em suas respectivas abas, desde que sejam do tipo Por ponto. Veja mais detalhes na seção Montando equação. Distribuição: Selecione o tipo de distribuição a ser realizada: ▪Normal: Resultados de medições repetidas são distribuídos em torno da média. ▪Retangular: Caracterizada por apresentar a mesma probabilidade para todos os valores dentro dos limites e zero fora destes. ▪Triangular: Caracterizada por apresentar máxima probabilidade para o valor médio, decrescer linearmente até zero nos limites e zero fora destes. Fator divisível: Informe o valor de distribuição já definido. Apenas a distribuição do tipo Normal permite alterar seu valor. Nr. graus liberdade: Informe o número de vínculos existentes. Coeficiente de sensibilidade: Informe o coeficiente que determina a correlação entre variáveis do processo de medição.
8.Na aba Processo devem ser associados os processos pelos quais passarão os ativos associados na atividade modelo em questão. Estes processos referem-se às adequações necessárias para a utilização do ativo. Para associá-los, acione o botão e selecione os registros desejados.
9.A aba Critério de aceitação somente será apresentada se a opção Controlar resultado da calibração estiver selecionada na seção Calibração Dados da calibração. Nesta aba são informados os critérios de aceitação, ou seja, as faixas de valores que determinam se o ativo está em condições de ser utilizado, necessita de ajustes, necessita ser consertado ou se o mesmo deverá ser descartado. Os critérios de aceitação podem ser obtidos por meio de normas nacionais ou internacionais referentes ao ativo em questão ou, no caso de não existirem, pode-se utilizar as especificações do fabricante fornecidas em folhetos, catálogos ou manuais de operação e manutenção. Lembre-se que se for selecionado um critério de aceitação com notação Absoluto ou % Valor nominal, será possível apenas associar o critério. Caso a notação do critério for % Fundo de escala ou houver alguma variável constante na equação, é possível também definir seus valores. Acione os botões desta aba para incluir os critérios de aceitação:
10.Na aba Cálculo extra devem ser informadas as equações extras. O objetivo dessas equações é apresentar a condição do ativo, ou seja, se ele necessita de ajustes, concertos ou até mesmo descarte. Para isso, acione o botão e preencha os seguintes campos da tela de dados que será aberta: Sequência: Número sequencial do cálculo extra. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema. Identificador: Informe o número ou sigla que identifica o cálculo extra. Equação: Selecione o botão para elaborar a fórmula da equação do cálculo extra. Veja mais detalhes na seção Montando equação.
11.Na aba Ponto devem ser incluídos os pontos relacionados à tabela de calibração. Acione o botão para incluir um ponto de calibração na tabela em questão:
12.A aba Observação permite registrar observações gerais sobre a tabela de calibração.
13.Salve o registro. |